Como a maquiagem entrou na sua vida?
A arte sempre esteve comigo. Desde os meus 12 anos, eu fazia pinturas em tela. Fiz vários cursos, como administração de empresas, matemática e enfermagem, mas não teve jeito: o que eu realmente gostava era de maquiagem. Então aprendi tudo sozinho – sou totalmente autodidata! – e, aos 20 anos, me profissionalizei.
O que mais funciona para o biótipo das mulheres da sua região?
Em Campinas, o clima é quente. O que não falta mesmo são bocas coloridas. Por poder ser aplicado em qualquer hora e de maneira bem simples, o batom é o ícone da maquiagem do interior de São Paulo. As mulheres estão sempre desfilando com cores vibrantes.
Quais são suas inspirações para compor um look?
Em primeiro lugar, as minhas clientes. Toda maquiagem transmite uma mensagem e eu sempre faço questão de perguntar o que elas querem passar com aquela produção, como se sentem, o que mais gostam. Para me manter atualizado com as tendências, presto sempre muita atenção em sites e revistas de moda.
De qual produto você não abre mão?
Da máscara para cílios. Em qualquer maquiagem, ela dá vida ao olhar, deixa-o mais bonito, mais aberto. Uma máscara anima qualquer olho e, sozinha, já dá uma outra imagem para a mulher.
Se pudesse dar apenas uma dica de maquiagem, qual seria?
Minha dica vai para as sobrancelhas. Mesmo quem não tem falhas pode dar uma reforçada com sombra marrom. O efeito fica sutil, não se preocupem. Sobrancelhas marcadas são uma supertendência, junto com as apagadas. Os extremos estão com tudo!
Maquiagem é um luxo ou uma necessidade?
Necessidade. A maquiagem realça a sua beleza natural. Serve para ressaltar qualidades, não para recriar
outra personalidade. Desde quando é luxo ficar bonito?
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